sábado, 30 de outubro de 2010

Múltiplos de 10!

Uma notícia muito boa: em menos de dois dias de criação, o blog oficial da Campanha Jornalistas do RN em Luto recebeu quase mil visitas!
A página foi colocada no ar no dia 28 de outubro, quase a meia-noite. Neste sábado, dia 30, às 16h, já registrava 835 visitas.
Foram 663 somente no dia 29, a sexta-feira, com o #FF - recurso do Twitter para sugerir seguidores à outras pessoas.
No próprio Twitter, o perfil @jrnemluto já tem 105 seguidores, e foi criado ao mesmo tempo que o blog.

É esse o caminho!

Mobilização e força.

A solidariedade da sociedade como um todo e o apoio de profissionais de todas as áreas são muito importantes. Mandem seus depoimentos: em vídeo, em áudio, escrito. Ajude a dar mais credibilidade e visibilidade à campanha. Mais informações aqui.

Visite www.jornalistasdornemluto.blogspot.com
Contate jrnemluto@gmail.com 
Siga @jrnemluto

Conlutas/RN entra na campanha e apoia #jrnemluto. *

 A coordenação nacional de lutas - Conlutas - entrou na campanha de luto dos jornalistas e demonstra apoio através da colocação de uma faixa a favor do movimento.
 Participe também! Todo apoio é fundamental.
Obrigado, Conlutas!


FOTO: Canindé Soares, via @canindesoares.


* O blog e o twitter da campanha salarial de luto dos jornalistas do Rio Grande do Norte são apartidários e não representam as idéias políticas de nenhum grupo.

Visite www.jornalistasdornemluto.blogspot.com
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Espalhe o cartão!

Agora há um novo meio de participar e divulgar a campanha: está disponível na barra ao lado uma imagem de cartão de visita, com os endereços oficiais da campanha #jrnemluto.
Baixe a imagem, imprima, recorte e distribua! Tenha sempre um em mãos. Na hora de pedir um depoimento, uma palavra de apoio ou simplesmente de conversar com um colega, entregue o cartão.
Em breve uma versão com vários numa mesma página, pronta para imprimir e copiar.

Ajude a campanha #jrnemluto. Participe, colabore, apoie.

Juntos, os jornalistas do RN e do Brasil podem aumentar a auto-estima da classe, pressionar os empresários e mostrar para a sociedade como um todo a vergonha de ganhar tão pouco e a desvalorização por parte dos próprios empregadores em relação aos seus profissionais.

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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Twitter de Monica Iozzi divulga #jrnemluto

Irreverente e bem humorada, a jornalista Mônica Iozzi http://www.twitter.com/monicaiozzi, do programa CQC, exibido pela Band, também mostrou seu apoio à campanha #jrnemluto. Ela divulgou, através de RT, em seu perfil o blog, e ajudou a multiplicar a causa!
Obrigado, Mônica!


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Dados do Dieese.

Veja o documento escrito pelo Diesse para apresentação na audiência pública realizada na Assembléia Legislativa do RN, no dia 20 de outubro, sobre o piso salarial de jornalista no RN.

http://www.4shared.com/document/FNJlJo3I/CAMPANHA_SALARIAL.html

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Um desabafo.


Luto. Para a Psicologia, um sentimento de perda ou tristeza profundo em decorrência de alguma perda.

Há vários anos, os jornalistas do Rio Grande do Norte vêm acumulando perdas importantes. Desde sempre, eles ganham o menor piso salarial do Brasil. E, ano após ano, as negociações salariais não demonstram uma vontade mínima dos donos de empresa de comunicação em mudar esta realidade.

No dia 20 de outubro o deputado estadual Fernando Mineiro, do PT, promoveu uma assembléia pública para discutir a questão. Foram convidados os presidentes dos dois sindicatos patronais (jornais e revistas, rádio e TV), representantes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, jornalistas e legisladores da casa. Quase ninguém apareceu. Além da diretoria do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Norte, cerca de quatro profissionais, incluindo o professor Leonardo Gamberoni, da Universidade Potiguar. Um profissional do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), voluntariamente, fez um levantamento e concluiu: jornalista no RN tem vencimentos menores que a média de rendimentos de um flanelinha.

Poucos dias depois, após a segunda rodada de negociação salarial, o susto: sindicatos patronais simplesmente ignoraram a pauta de reivindicações do Sindjorn e elaboraram uma nova pauta, onde sugerem um reajuste de 3,5% aos R$ 900 pagos como piso, a exclusão das folgas semanais (o profissional só teria direito a uma folga dominical por mês, de acordo com o documento), a redução das condições para o pagamento de horas extras e o não apoio ao profissional repórter em casos processuais, salvo quando a matéria for autorizada por escrito pela direção da empresa.

Vamos pensar: 3,5% de 900 são R$ 31,50. A inflação no período foi de 5,68%. Se a inflação abatesse diretamente dinheiro do salário, teria comido mais de R% 51,00 do piso de jornalista do RN. Então, o reajuste oferecido pelas empresas ainda fica devendo R$ 20 ao índice da inflação no país.

De acordo com o Dieese, uma cesta básica completa em Natal custa R$ 193,08. Então, se um jornalista resolvesse guardar a diferença ganha no seu salário com o reajuste proposto, teria que esperar seis meses para conseguir ter em casa carne, leite, feijão, arroz, farinha, tomate, pão, café, banana açúcar, óleo, e manteiga. Quem sabe em um ano ele consiga juntar o suficiente para comprar um peru de Natal? Mesmo que o reajuste oferecido cobrisse a inflação, ainda seriam necessários quase quatro meses com a diferença do reajuste na mão para comprar uma cesta básica.

Pense comigo, você é um repórter renomado, bom no que faz. Por acaso estava na redação quando o chefe de reportagem abre a porta, berrando: “corre, prenderam o governador por fraude eleitoral!”. A matéria é de extremo interesse para o seu veículo. O que você faz? Você corre! Joga o repórter de imagem no carro e vai em ânsias de êxtase – pelo furo – e ansiedade. “É matéria de capa, é manchete!”. Apura tudo, a justiça diz que o cara é culpado e que já está sendo indiciado. Você confirma: “o processo já foi aberto?”. “Já”. A matéria é feita, vai ao ar ou é impressa, vira manchete, repercute nacionalmente, aquele rebu. Mas aí o cara é solto, volta pro governo, e processa todo mundo que publicou ou escreveu matérias a respeito dele. A surpresa? Ele nem indiciado foi. O que acontece? Chega na porta da empresa um homem sisudo, com envelopes na mão. Ele tem um para você e um para o diretor. Processo. Difamação, prejuízos morais, aquela confusão. E, surpresa: você está sozinho! Sabe por quê? O diretor da empresa de comunicação que você trabalha normalmente só chega ao trabalho depois das 14h. A matéria foi feita ao meio dia. O celular dele estava desligado porque ele estava almoçando com a família e ninguém conseguiu pedir-lhe que viesse mais cedo, afinal, era preciso assinar uma ordem por escrito de que o furo do ano, aquela matéria que o seu chefe gritou para você na redação, poderia ser feito.

Você pega seus R$ 931,50 – o super salário pago à você que tem oito anos de experiência, mas não acumula função – e vai atrás de um advogado. Porque a cláusula 22 da proposta entregue pelos sindicatos patronais diz, exatamente, assim: “A empresa nomeará e contratará advogados para patrocinar a defesa do Empregado que vier a ser processado em conseqüência do exercício profissional, custeando inclusive as despesas processuais, desde que a matéria, motivo do processo, tenha sido autorizada expressamente e por escrito pela Direção”. Tá bom...

Essa campanha de luto é muito mais que uma campanha salarial. É um levante, uma convocação. Os patrões só fizeram propostas absurdas, querendo minar direitos fundamentais garantidos aos profissionais, porque não respeitam a categoria. Os jornalistas do Rio Grande do Norte precisam esquecer quixaves, quirumbas e picuinhas pessoais. O que está em jogo agora é muito maior que a relação que você tem com o colega. Ou o tipo de empresa em que você trabalha. Funcionário público concursado? Ótimo! Isenção total na relação com os sindicatos patronais – você tem obrigação moral e ética de apoiar a causa! Assessor de imprensa? O reajuste digno do piso vai interferir nos seus rendimentos. E por aí vai.

Levante a cabeça. Pare de olhar para o umbigo e enxergue a importância desse ato. Apoie, divulgue, colabore, escreva, contribua, indigne-se! Exija dignidade e respeito à você como profissional de todas as áreas do jornalismo. E vista luto!

*Os textos enviados por jornalistas do RN vão ser mantidos no anonimato, para proteger seus autores de retaliações e pressões profissionais.

Como posso apoiar e ajudar a campanha #jrnemluto?

Se você quer aderir à campanha ou simplesmente demonstrar o seu apoio, veja como:

  • você pode mudar o avatar dos seus perfis de rede social para a fitinha preta do luto, disponibilizada aqui no blog;
  • você pode usar uma fita em forma de laço preto na roupa, e divulgar a campanha no boca a boca sempre que lhe perguntarem sobre o acessório;
  • você pode divulgar o endereço do blog (www.jornalistasdornemluto.blogspot.com) e seguir o perfil do twitter (@jrnemluto);
  • você pode usar sempre #jrnemluto nas postagens do Twitter, e mencionar @jrnemluto sempre que puder;
  • você pode enviar para jrnemluto@gmail.com uma mensagem de apoio, informando seu nome, profissão, de onde você é e dizendo em poucas linhas (ou não) por que apóia a Campanha dos Jornalistas do RN em Luto por um Salário Digno. Se quiser mandar uma foto, ainda melhor;
  • você pode até mandar um vídeo, gravado na webcam, ou um áudio, dizendo: "meu nome é fulano, sou de tal lugar a apoio a campanha dos Jornalistas do RN por um salário digno".
  • você pode baixar, imprimir, copiar e distribuir o cartão de visitas, também disponível no meu ao lado, com os endereços oficiais da campanha;
  • você pode apenas ficar indignado.
A pressão de assédio moral e ameaça de demissões para profissionais do setor privado é constante. Por isso, os jornalistas do RN não podem dar visibilidade à sua própria campanha salarial dentro dos veículos da cidade. Portanto, o apoio de todos os setores da sociedade, com a simples divulgação da nossa causa, é fundamental. 

Participe!
Apoie!

Noblat retuita post sobre salários de jornalistas.

Também o jornalista Ricardo Noblat usou o recurso de ReTwitter (RT) em seu perfil da rede social, com 70.248 seguidores para divulgar a mensagem passada pelo diretor do Sindjorn Canindé Soares a respeito do piso salarial de jornalista do RN.

@BlogdoNoblat RT @canindesoares: Nota para @BlogdoNoblat "O Salário de jornalista no RN é o menor do país http://tinyurl.com/3xm8s9v "




Obrigado, Noblat! Esperamos poder continuar contando com esse tipo de apoio!
Confira o Blog do Noblat: www.blogdonoblat.com.br
Saiba quem é Ricardo Noblat.
Siga Ricardo Noblat no Twitter.

Siga @jrnemluto
Contate jrnemluto@gmail.com
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Blog do Barbosa divulga informações do luto de jornalistas do RN.

O Blog do Barbosa, jornalistas potiguar desde 1984, divulgou na tarde deste dia 28 a nota do Sindjorn sobre as negociações entre jornalistas e patrões, mediada pela DRT.
A atitude de Carlos Barbosa é importante para a propagação da campanha #jrnemluto. É preciso que mais blogueiros façam o mesmo.
Divulgue a campanha! Os jornalistas do Rio Grande do Norte ganham o menor salário da categoria no país, e ainda querem acabar com benefícios trabalhistas que transformariam a profissão um atentado às leis e regras trabalhistas deste país.

Acesse a nota divulgada por Barbosa: http://www.lc4.in/url.php?url=http://blogdobarbosa.jor.br/?p=29677


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Divulgação é fundamental. E o seu apoio também!

O movimento #jrnemluto está apenas começando. Agora, é hora de mobilizar. Divulgar as informações, espalhar pelos quatro cantos do mundo que os #jornalistasdorn têm o menor piso salarial do país, mesmo sendo o Rio Grande do Norte o 4º estado em termos econômicos da região Nordeste, de acordo com o Dieese. Aqui, o salário de jornalista é de R$ 900,00. Isso mesmo, R$ 900,00.


O twitter institucional - @jrnemluto - da campanha está a todo vapor. É preciso contar com a colaboração de amigos,  simpatizantes, curiosos e, claro, jornalistas de todo o país. A participação de todos (todos!) é fundamental.


Se você não mora em Natal, não é jornalista no RN mas quer apoiar a causa, mande um e-mail para jrnemluto@gmail.com. Mande um comentário, um artigo, um conto, uma crônica, uma música, enfim! Qualquer manifestação de apoio à causa do #jrnemluto é válida e terá força. Sua participação será postada aqui no blog, com sua autorização.


Participe! Este é apenas o primeiro dia, os primeiros posts, mas é com a mobilização um a um, no boca a boca, post a post, twitter a twitter que essa campanha vai crescer.


Entre em contato. Apoie! A responsabilidade e o trabalho do jornalista não devem ser desrespeitados tão fortemente.


Você não precisa ser jornalista para participar. A idéia é exatamente esta: multiplicar a informação. Fazer com que o país inteiro saiba como são tratados os #jornalistasdorn.


Nas primeiras horas de campanha, 24 seguidores no twitter. E no caminho para um crescimento exponencial desse número!


Se os #jornalistasdorn não podem cobrir a própria #campanhasalarial, como fazem com as de todas as outras categorias da sociedade, a intenção é que esse manifesto se espalhe por todo o Brasil, e volte ao RN mais forte e com a credibilidade de uma luta justa por qualidade de vida e um justo reconhecimento profissional.


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Contate jrnemluto@gmail.com
Visite www.jornalistasdornemluto.blogspot.com


E segue-se em frente!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Jornalistas do RN em luto

O Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Norte (Sindjorn), seguindo orientação da categoria, que deliberou em seu ultimo Congresso Nacional a luta por um piso salarial compatível com a realidade econômica em que o país, vive apresentou proposta de Acordo Coletivo para os patrões. O Salário de jornalista no Rio Grande do Norte é o menor do país. No Nordeste, o maior salário do é de Alagoas, onde um jornalista ganha R$ 2.114,00; na Paraiba, 1.800,00. É uma vergonha que no Rio Grande do Norte os jornalistas tenha um salário base de R$ 900,00. A proposta de R$ 1.500 busca atualizar nossos salários e equipará-lo à outros vencimentos da mesma categoria ao redor do país e da região.

Segue abaixo resumo das nossas propostas e a resposta dos sindicatos patronais:

Clausula 1 - Correção e atualização dos salários de R$ 900,00 para R$ 1.500,00; repondo as perdas dos últimos anos;

Cláusula 2 - Criação de auxílio-alimentação no valor de R$220,00;

Cláusula 10 - Anuênio a partir  do primeiro ano de trabalho (hoje o anuênio só é aplicado a partir do terceiro ano consecutivo de carteira assinada);

Cláusula 31 - Retorno do Delegado sindical (em outras negociações, os sindicatos patronais derrubaram o direito de que cada redação tenha um delegado representante do sindicato, com imunidade para fazer o elo de comunicação entre categoria e entidade representativa.

Durante a segunda rodada de negociação foi apresentada um contraproposta dos patrões composta por 31 clausulas. São elas:

ACABAR COM PISO SALARIAL – Eles querem negociar os salários diretamente com o trabalhador. Se essa proposta for aprovada, eles poderão contratar jornalistas com salários diferenciados, inclusive com vencimento abaixo dos atuais R$ 900.

REAJUSTE DE 3,50% – A proposta de reajuste sequer repõe a inflação, que foi calculada para o período em 5,68%.

FIM DO ANUÊNIO - Uma conquista trabalhista generalizada, o anuêniuo é um aumento automático anual. Para os jornalistas do RN, representa 1% (isso mesmo, 1%) ao ano. Eles querem a extinção.

FIM DAS DIÁRIAS - Diárias são gratificações pagas quando é preciso sair da sede para a cobertura de alguma matéria. Ela é calculada com base na distância da localidade onde se foi, e representa um incremento importante para quem ganha R$ 900. Na proposta dos patrões, as diárias seriam transformadas em horas extras (que têm valores menores).

BUROCRACIA NA DEFESA JUDICIAL – De acordo com a proposta dos sindicatos patronais, as empresas só custeariam advogados para defesa de jornalistas em cado de processos se as matérias forem "autorizadas expressamente e por escrito pela direção".

DURAÇÃO – Propõe que este acordo debatido tenha validade de dois anos, sendo renegociado apenas em 2012. Ou seja: ficaríamos um ano sem debate de reajuste, acumulando inflação e sofrendo com a derrubada de direitos trabalhistas fundamentais.

A nossa campanha salarial envolve, especialmente, a mobilização da sociedade. Nós, jornalistas, fazemos a cobertura e o acompanhamento de reivindicações salariais de todas as categorias da sociedade. E quem faz a da nossa?

O movimento é de luto e de multiplicar a informação.


É HORA DE MOBILIZAR!

OS JORNALISTAS DO RIO GRANDE DO NORTE VÃO À LUTA.

POR DIGNIDADE E RESPEITO!